saldo das garantias concedidas pela União em operações de crédito totalizou R$ 290,28 bilhões ao fim do 2º quadrimestre de 2021. Foram R$ 110,96 bilhões em operações de crédito internas e R$ 179,32 bilhões em operações de crédito externas. Em comparação ao quadrimestre anterior, houve redução de 4,76% (R$ 14,52 bilhões) do saldo devedor das operações garantidas, em grande parte explicado pela variação da taxa de câmbio (-4,82% para o dólar no período), uma vez que 74,1% da dívida garantida é indexada ao câmbio. Os dados foram publicados hoje pelo Tesouro Nacional no Relatório Quadrimestral de Operações de Crédito Garantidas (RQG) do 2º quadrimestre de 2021.
Entre os credores, os bancos federais (BB, BNDES e Caixa) concentram 98% (R$ 108,72 bilhões) das operações de crédito internas, e os organismos multilaterais (BIRD, BID, CAF, entre outros) respondem por 90,7% (R$ 162,56 bilhões) das operações de crédito externas.
Entre os mutuários, o estado de São Paulo possui o maior saldo devedor em operações de crédito garantidas, com 13,5% do total (R$ 39,19 bilhões), seguido pelo Rio de Janeiro, com saldo devedor referente a 12,6% do total (R$ 36,46 bilhões).
De janeiro a agosto de 2021, o Tesouro Nacional honrou R$ 5,51 bilhões em obrigações inadimplidas pelos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Rio Grande do Norte e Amapá, além do Município de Belford Roxo (RJ). No total, desde 2016, a União realizou o pagamento de R$ 38,45 bilhões com o objetivo de honrar garantias concedidas a operações de crédito.
Transparência
O relatório publicado hoje apresenta ainda estatísticas referentes aos indexadores, percentual vincendo, vida média e custo médio da dívida garantida pela União.
Além disso, o Tesouro Nacional disponibilizou os dados do relatório no Painel de Garantias, uma ferramenta para visualização dos dados publicados no RQG. Por fim, também foi disponibilizada a página das Histórias das Garantias que explica o assunto das garantias de forma didática e inovadora.
Fonte: Ministério da Economia