valiação realizada em 15 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) participantes do projeto ‘Apoio à implementação de Boas Práticas na Atenção à Cardiologia e Urgências Cardiovasculares’, financiado pelo Ministério da Saúde, demonstrou redução de 58% da mortalidade por causas cardiovasculares nessas unidades. Isso só foi possível graças ao apoio diagnóstico e de decisão clínica para implementação de melhorias no atendimento e tratamento de pacientes com infarto agudo do miocárdio (IAM).
Essas unidades fazem parte das 300 UPAs e 30 hospitais públicos de referência cardiológica do País que participam do projeto por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS). Essa é uma parceria do Ministério da Saúde com a Associação Beneficente Síria (Hcor) e a Beneficência Portuguesa de São Paulo (BP). O investimento do Proadi-SUS no projeto ultrapassa R$20,8 milhões. O objetivo é qualificar a gestão de manejo clínico na linha de atenção à cardiologia e urgências cardiovasculares.
De acordo com o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Swedenberger Barbosa, os resultados apresentados pelo projeto demonstram a importância do Proadi-SUS para o aprimoramento do sistema de saúde do País. “Estamos falando de um programa estratégico, que produz inovação e apresenta soluções para o aprimoramento do SUS”, destacou.
Para o desenvolvimento do projeto, foram disponibilizados eletrocardiógrafos, equipamentos interativos e conectados com o HCor e BP, de forma que os exames e diagnósticos pudessem ser realizados em conjunto com as equipes das unidades e dos hospitais de excelência. Além disso, 500 profissionais de equipes multiprofissionais já foram capacitados pela ação e 700 mil laudos foram realizados.
Proadi-SUS
O Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde é financiado com recursos de imunidade tributária concedida aos hospitais filantrópicos de excelência reconhecida pelo Ministério da Saúde. Para o triênio 2021-2023, participam seis hospitais que propuseram 221 propostas, das quais 166 foram aprovadas, com previsão de alocação de recursos de mais de R$ 2,276 bilhões em três anos. Dos projetos já aprovados para este triênio, 36,7% envolvem o desenvolvimento de técnicas de operação de gestão em serviços de saúde, 31,9% estão direcionados a pesquisas de interesse público em saúde, 24,1% para capacitação de recursos humanos e 7,2% em estudos de avaliação para incorporação de novas tecnologias no Sistema Único de Saúde (SUS).
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Fonte: Ministério da Saúde