Governo Federal repassa cerca de R$ 70 milhões para promover segurança alimentar e acesso à água no Nordeste

Alagoas e Sergipe foram contemplados com investimentos para a aquisição de alimentos e construção de cisternas escolares.

Na última quinta-feira (17.09), o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, viajou ao Nordeste para assinar acordos que preveem repasses do Governo Federal de cerca de R$ 70 milhões para promover segurança alimentar e nutricional, além de facilitar o acesso à água na região do semiárido nos estados de Alagoas e Sergipe.

Em Maceió, capital Alagoana, Lorenzoni autorizou a liberação de R$ 58,2 milhões, sendo R$ 44,6 milhões destinados ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Com o investimento, serão adquiridas mais de 10,5 mil toneladas de alimentos e 25,5 milhões de litros de leite, que irão causar impacto em todos os 102 municípios do estado, beneficiando cerca de seis mil agricultores rurais e 150 organizações produtivas.

O estado recebeu ainda mais R$ 13.608.000,00 para a construção de cisternas, que atenderão 257 escolas em áreas rurais, universalizando assim o acesso à água de unidades escolares do semiárido alagoano. O ministro Onyx ressaltou que moradores da região também terão as vidas transformadas pelas cisternas: “Sao 1.800 familias com novas oportunidades de enfrentar os momentos difíceis”, disse. “Assinamos um ato para permitir que Alagoas tenha um programa forte e vigoroso, pela importância que a agricultura familiar tem para a economia estadual”. Só neste ano de 2020, foram contratadas 2.057 cisternas em Alagoas.

Fabio Farias, secretário-chefe do Gabinete Civil do estado de Alagoas, comemorou a parceria entre as esferas governamentais. “O PAA é um programa espetacular. Essas iniciativas anunciadas hoje aqui colaboram muito com nosso estado e representa um dos pilares de nossa gestão, que é o pilar da proximidade”, afirmou Farias.

Outra unidade da federação contemplada com investimento em segurança alimentar e nutricional foi Sergipe, que recebeu, também nesta quinta, R$ 11 milhões para o PAA. Os recursos são fruto de um esforço do governo para fortalecer a produção de pequenos produtores, atender à população mais vulnerável e ajudar organizações produtivas.

Os repasses permitirão a compra de três mil toneladas de alimentos e 1,6 milhão de litros de leite de cabra e vaca, beneficiando assim mais de 1.200 agricultores rurais e 250 mil pessoas nas 75 cidades sergipanas.

Na solenidade realizada no início da tarde na sede do governo de Sergipe, o ministro reafirmou o compromisso em firmar parcerias com o estado e os municípios. “Só assim poderemos trabalhar fortemente para quebrar o ciclo de pobreza. É o momento de todos darmos as mãos para vencermos as dificuldades e fazer cada brasileiro saber que tem segurança no presente e tem um bom futuro para si, para seus filhos e sua família”. Belivaldo Chagas, governador do estado, reforçou a importância do ato: “O PAA é uma das principais políticas públicas de apoio e fortalecimento da agricultura familiar. Sabemos como seria difícil, num momento como esse, atuar sem a ajuda do Governo Federal”.

A responsabilidade com a segurança alimentar e nutricional é uma das grandes preocupações do governo brasileiro. O secretário nacional de Inclusão Social e Produtiva do Ministério da Cidadania, Ênio Marques, que integrou a comitiva na viagem ao Nordeste, reforça que 1,2 milhão de famílias vivem em situação de extrema pobreza no semiárido brasileiro. “Não há dúvidas de que o Programa de Aquisição de Alimentos muda a vida dessas pessoas”, afirmou o secretário. “Por isso, nos empenhamos firmemente em dar atenção especial aos programas que abrangem agricultores mais vulneráveis e que fornecem alimentos para atender às necessidades das nossas redes assistenciais”.

As verbas repassadas nas assinaturas deste dia 17 são provenientes do crédito extraordinário autorizado pela Medida Provisória 957. “O presidente Jair Bolsonaro entendeu que, apesar do Auxílio Emergencial, havia uma parcela da sociedade que precisa da intensificação do PAA, porque elas vivem de produzir para o programa, elas se alimentam melhor com o resultado do programa”, disse o chefe da pasta da Cidadania. “Foi então que o presidente liberou R$ 500 milhões, e uma parte desses recursos está chegando agora ao Nordeste”, finalizou.

Fonte: Ministério da Cidadania.

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