A expectativa é vacinar 15,6 milhões de pessoas. Entre os públicos prioritários estão povos indígenas, doentes crônicos, profissionais de transporte coletivo (motoristas e cobradores) e portuários.
A partir de hoje (16), todos os públicos da segunda fase da Campanha Nacional de Vacinação contra Gripe já podem procurar um dos 42 mil postos de saúde para se vacinar. Indígenas, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transportes coletivo, além de trabalhadores portuários se juntam ao grupo prioritário da segunda fase da campanha, formado por membros das forças de segurança e salvamento; pessoas com doenças crônicas ou condições clínicas especiais; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas; população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional. A segunda fase da campanha segue até o dia 8 de maio.
Profissionais de transporte coletivo (motoristas e cobradores) e portuários devem buscar a vacinação, independente do seu estado ou município de residência, em qualquer serviço público de vacinação, fixo ou móvel, pois transitam em todo o país. Recomenda-se a apresentação de algum documento comprobatório, como carteira de trabalho, o contracheque com documento de identidade, a carteira de sócio (a) dos sindicatos de transportes, carteira de habilitação (categorias C, D ou E), registro no Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO) ou declarações dos serviços onde atuam.
Também em função da vulnerabilidade dos povos indígenas, o Ministério da Saúde decidiu antecipar a vacinação contra influenza desse público para o dia 16 de abril. Os indígenas receberão as equipes de vacinação em suas aldeias que adotarão todas as medidas de prevenção e controle do novo coronavírus já estabelecidas pelo Ministério da Saúde. Em todos os 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) do país as vacinas seguirão até as aldeias de carro, de barco ou de avião, sempre observando as recomendações de conservação da temperatura e de armazenamento das doses.
Neste ano, o Ministério da Saúde mudou o início da campanha contra influenza, de abril para março, para proteger de forma antecipada os grupos prioritários contra os vírus mais comuns da gripe. Devido a circulação do coronavírus no país, cada estado e município tem buscado estratégias para diminuir concentração de pessoas, em especial nos serviços de saúde. Esta vacina não protege contra o coronavírus, porém, neste momento, irá auxiliar os profissionais de saúde na exclusão do diagnóstico da gripe, já que os sintomas são parecidos, o que auxilia na exclusão de diagnósticos E, ainda, ajuda a reduzir a procura por serviços de saúde.
Na primeira fase da campanha, de 23 de março a 15 de abril, foram vacinados idosos e trabalhadores da saúde. O país superou a meta de vacinar 90% dos idosos contra a influenza, alcançanda, até o início desta quinta-feira (16), 19,9 milhões de idosos (95,55%). Na primeira fase também foram vacinados 4 milhões (80,75% da meta) de trabalhadores da saúde.
DOSES ENVIADAS
Todos os estados estão abastecidos para iniciar a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. Para isso, o Ministério da Saúde investiu R$ 1,1 bilhão na aquisição total de 79 milhões de doses da vacina para as três fases. Mais de 39,8 milhões de doses já foram enviadas às Unidades Federadas para atender o público-alvo das duas primeiras fases, sendo 15,1 milhões para a segunda fase. A vacina, composta por vírus inativado e, protege contraos vírus influenzaA(H1N1)pdm09, A(H3N2) e Influenza B.
Toda semana, o Ministério da Saúde envia novas remessas de lotes da vacina aos estados, conforme entrega do Instituto Butantan que antecipou em um mês sua produção, para que o país iniciasse a vacinação da população contra a gripe. Os estados são responsáveis por fazer a distribuição aos municípios.
Fonte: Ministério da Saúde.