Ministério da Educação (MEC), por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), reabriu as inscrições do Edital nº 16/2023, do Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento. Agora, as propostas para recebimento de recursos para bolsas no exterior, voltadas à promoção de ações afirmativas, podem ser apresentadas até o dia 29 de setembro pelo Sistema de Inscrições da Capes (Sicapes).
Os projetos devem abordar os seguintes temas: combate ao racismo, difusão do conhecimento da história e cultura afro-brasileira e indígena, educação intercultural, acessibilidade, inclusão e tecnologia assistiva. As iniciativas também podem estar relacionadas à pesquisa e ao desenvolvimento de produtos, equipamentos, serviços e métodos destinados à autonomia das pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.
Serão selecionados até 45 projetos de pesquisa e o investimento pode alcançar R$ 260 milhões ao longo de quatro anos, com um teto de, aproximadamente, R$ 5 milhões por proposta. A divulgação do resultado está prevista para janeiro e o início das atividades a partir de fevereiro de 2024. Mais detalhes sobre datas e esclarecimentos de dúvidas por ser obtidos pelo e-mail [email protected] ou página do programa no site da Capes.
O programa concederá bolsas de mestrado-sanduíche e doutorado-sanduíche para estudos em universidades estrangeiras de excelência, além de recursos para manutenção do projeto. Pelo menos metade das missões de estudo no exterior deverá ser realizada por mulheres, com preferência para as autodeclaradas pretas, pardas, indígenas, ou com deficiência, transtorno global do desenvolvimento ou altas habilidades.
Programa Abdias Nascimento – O Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento é uma iniciativa do MEC, por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi) e da Capes. O programa é voltado para a promoção de ações afirmativas na pós-graduação stricto sensu e formação de professores para a educação básica. Serão investidos mais de R$600 milhões. O objetivo é formar e capacitar, no Brasil e exterior, estudantes autodeclarados pretos, pardos e indígenas, alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades, em universidades, instituições de educação profissional e tecnológica e centros de pesquisa de excelência.
Fonte: Ministério da Educação