Criança Feliz chega a 800 mil crianças e gestantes em todo o Brasil

O Criança Feliz, do governo federal, chegou à marca de 800 mil beneficiados. O número alcançado é mais um feito do programa já considerado o maior do mundo em acompanhamento semanal de crianças e gestantes. Coordenado pelo Ministério da Cidadania por meio da Secretaria Especial do Desenvolvimento Social, o Criança Feliz promove o desenvolvimento adequado na primeira infância, integrando ações nas áreas de assistência social, cultura, direitos humanos, educação, justiça e saúde.

De acordo com a secretária Nacional de Promoção do Desenvolvimento Humano, Ely Harasawa, a marca de 800 mil crianças e gestantes atendidas significa que o programa está avançando e chegando à população que precisava ter acesso às ações do programa. “É uma grande satisfação constatar que cada vez mais pessoas estão podendo ser beneficiadas pelo programa”, afirmou.

Um dos 2.620 municípios brasileiros com o Criança Feliz é Curralinho (PA). E uma das famílias atendidas é a do casal Jaelson da Cunha e Adalenice Santiago. Eles são pais do Ezequiel, 3, que nasceu com uma deficiência e, por isso, recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC). De acordo com o pai, Jaelson, a visitadora do programa Edna Pessoa orienta sobre os cuidados necessários para um melhor desenvolvimento do filho. “Ela fala sobre o que é melhor para ele, nos passa dicas de atividades para desenvolvermos com ele”, conta.

Na rotina diária de cuidados com Ezequiel, o menino costuma ficar na cama ou no chão, em um espaço demarcado por travesseiros. “Ele nunca ficou sozinho”, garante a mãe, Adalenice. A chegada da visitadora do Criança Feliz mudou a vida da família. Ezequiel passou a ter acesso semanal a terapia, fonoaudiologia e outros serviços de saúde. Já o valor do BPC auxilia nos gastos com alimentação. “É um dinheiro que vem para ele, para o tratamento dele, inclusive para comprar as passagens das consultas em Belém, duas vezes ao ano”, explica o pai. Ainda segundo ele, a evolução do menino é constante.

A visitadora pergunta sempre sobre as condições da família, o interesse do menino em participar das atividades, e leva brincadeiras para incentivar o desenvolvimento motor dele, mesmo com as limitações. “Ele está melhorando. Antes, só ficava parado, agora consegue se mexer um pouco. A gente mostrava as coisas e ele não olhava. Agora ele já vira para olhar e até pega as coisas”, diz a mãe. “Ele pede água, pede para comer. No começo, só fazia chorar, agora não”, completa o pai. As visitas do programa também se estenderam ao filho mais novo, Eduardo, 1, desde o nascimento. “Esse com 7 meses já andava. É todo apressado na vida”, brinca.

De acordo com os pais, hoje a família está ainda mais unida. “Fico triste quando vejo os outros dois irmãos andando, correndo, e o Ezequiel sempre no colo. Mas o que conforta é saber que estamos juntos. O carinho, que é o mais importante, os três têm. Nós sabemos que o Ezequiel vai precisar mais e, para isso, contamos com o apoio de toda a família e da [visitadora] Edna, que se tornou uma grande amiga”, conclui Jaelson.

Fonte: Ministério da Cidadania – Secretaria Especial do Desenvolvimento Social

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