O mundo enfrenta atualmente o desafio de reconfiguração das cadeias produtivas globais e, nesse cenário, o Brasil está pronto para ampliar os laços de integração internacionais e receber novos investimentos. A análise foi apresentada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, na noite desta terça-feira (3/5), em solenidade de posse da diretoria da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) para o triênio 2022 – 2025.
Guedes destacou que o governo já iniciou a era de reindustrialização do país, com medidas como a redução de impostos e a melhoria do ambiente de negócios e a modernização de marcos regulatórios. “Estamos integrando o Brasil à economia global. Estamos reduzindo e simplificando impostos”, assegurou.
No atual momento de ajustes nas cadeias produtivas globais, após os impactos e incertezas provocados pela pandemia da Covid-19 e pela guerra na Ucrânia, o Brasil está qualificado para receber projetos de todo o mundo. “O Brasil é perto e é confiável”, afirmou o ministro, ao destacar a boa localização estratégica do país junto às cadeias produtivas globais, a força da democracia brasileira e a importância do país para garantir a segurança energética e alimentar global.
A recente convergência brasileira aos marcos regulatórios e tributários globais são importantes para fortalecer a atração de investimentos e consolidar a posição do Brasil como player global, ressaltou Guedes. Ele lembrou os avanços que estão sendo observados no processo de acessão do país à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e nas negociações do acordo comercial entre Mercosul e União Europeia.
O ministro da Economia destacou que o país está de braços abertos para investimentos em todas as fronteiras: gás natural, mineração, cabotagem, petróleo, energia solar e energia eólica. “Vamos reindustrializar o Brasil com energia barata”, afirmou, ao lembrar que a matriz energética brasileira é limpa e importante para todo o mundo.
Força e Esperança
O presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, destacou a força que o país teve para enfrentar os impactos provocados pela pandemia da Covid-19 e disse que o Brasil tem, atualmente, condições e alternativas para construir um país ainda melhor. Lima Leite ressaltou que o país tem elementos como inteligência, cultura, educação e qualificação que “vão diferir o Brasil de outros países” no novo panorama produtivo global.
Já o presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apontou os avanços trazidos com iniciativas como a aprovação do Teto de Gastos públicos, a reforma da Previdência, a nova Lei de Falências, o novo marco do Saneamento e a autonomia do Banco Central, entre outros. Pacheco enalteceu o papel da indústria na recomposição econômica do país. “A indústria, ao gerar oportunidades, empregos, riqueza, gera também esperança”, declarou.
De acordo com o parlamentar, o país enfrentou nos últimos anos um processo de grandes transformações e de notável evolução e a capitalização da Eletrobrás é mais um avanço. “Espero que a capitalização da Eletrobrás seja concretizada o mais rapidamente possível, porque é a sinalização de um país que prima pela competitividade de suas empresas”, declarou.
O ministro da Economia participou da solenidade de posse da diretoria da Anfavea para o triênio 2022 – 2025 de forma virtual. Além dos presidentes da Anfavea e do Senado, o evento contou com as presenças dos ministros de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e do Meio Ambiente, Joaquim Leite, do primeiro vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos (PSD-AM), entre outras autoridades.
Confira a solenidade de posse da diretoria da Anfavea para o triênio 2022 – 2025.
Fonte: Ministério da Economia
