Ministério do Turismo atingiu a marca de R$ 1 bilhão já contratado em apoio ao setor do turismo brasileiro. O resultado é fruto de um esforço permanente da Pasta para garantir que o dinheiro chegue de forma ágil e facilitada a quem mais precisa. Os recursos permitiram desde a capitalização de empresas com suporte ao seu funcionamento até a realização de obras de infraestrutura turística. Dessa forma, o acesso ao crédito por meio do Fundo Geral do Turismo (Fungetur) por empreendedores do setor garantiu a preservação ou geração de pelo menos 51,3 mil empregos diretos.
O Fungetur é uma linha de financiamento com recursos do MTur destinada, preferencialmente, aos segmentos de micro, pequenas e médias empresas. Os valores contratados junto a instituições financeiras credenciadas a operar o fundo passou de R$ 68,6 milhões, em 2018, para R$ 769,3 milhões, em 2020 – um crescimento é de 1.021%. Já no primeiro trimestre deste ano, foram negociados quase R$ 50 milhões.
Ao todo, nos últimos três anos, foram realizadas 3.825 operações financeiras. Neste período, a maior parte dos recursos (70%) foi destinada a operações de capital de giro. Na sequência, aparecem as operações para realização de obras (14%), aquisição de bens (11%), obra com aquisição de bens associada (4,69%) e aquisição de bens com capital de giro associado (0,08%).
Para acessar os recursos do Fungetur é necessário estar no Cadastur, que é o cadastro de pessoas físicas e jurídicas que atuam no turismo. O cadastro é rápido, gratuito e pode ser feito online, clicando AQUI. Com a situação regular no Fungetur, basta procurar uma das 29 instituições financeiras credenciadas a operarem recursos do Fundo. A análise para concessão do crédito é realizada exclusivamente pelo agente financeiro credenciado.
Para saber mais sobre como acessar os recursos, veja o Guia Fungetur.
CRÉDITO EXTRAORDINÁRIO – Diante dos impactos causados pela pandemia de Covid-19, o governo federal autorizou um crédito histórico de R$ 5 bilhões no ano passado para auxiliar empreendimentos turísticos no cenário de crise, com taxas e prazos diferenciados (Lei 14.051/2020). Ainda em 2020, a totalidade desses recursos foi disponibilizada para instituições financeiras credenciadas e estão disponíveis para serem contratadas em qualquer unidade da federação.
Segundo o secretário nacional de Atração de Investimentos, Parcerias e Concessões do Ministério do Turismo, Lucas Fiuza, o objetivo é “minimizar os efeitos da pandemia e contribuir para a preparação do setor para a retomada das atividades turísticas no país”.
Os recursos podem ser usados tanto para capital de giro – dinheiro necessário para bancar o funcionamento de uma empresa – quanto para aquisição de bens, como máquinas e equipamentos. Podem ser usados, ainda, para a realização de obras de construção, modernização e ampliação para a retomada das atividades, além de reformas em geral em empreendimentos paralisados pela pandemia.
Fonte: Ministério do Turismo